Porque sei que amanhã não vou ter tempo...


O último dia do ano começa às oito, com alguma agitação, um bolo de chocolate prontinho a entrar no forno e pequeno-almoço combinado no pingo doce. Seguem-se uns quantos quilómetros de viagem, rumo a Coruche. Não vou ter tempo para parar e pensar no que 2010 significou para mim, no quanto aprendi e em tudo o que fiz. Decidi iniciar Mestrado e arrisquei num novo trabalho, em novas funções. Trabalhei com várias pessoas, fui promovida, vi-me em áreas onde nunca pensei estar. Quis fazer muita coisa e, como sempre, muita coisa deixei para trás. Muitas outras consegui. Vi a minha conta ir crescendo, aprendi a poupar. Saboreei com prazer cada uma das coisas que comprei com o dinheiro que é meu. Fui ao ginásio, por diversas vezes, às seis da manhã. Conheci novas pessoas. Fiz uma permanente, mesmo no fim do ano. Deixei velhas amizades pelo caminho, a muito custo, com muita dificuldade. Fiz novas. Deixei-o fazer parte. Comprometi-me, tantas vezes, comigo mesma.

Amanhã não vou ter tempo para pensar em nada disto. Por isso, pelo sim, pelo não, pensei hoje e agora. 2011 é como o ordenado do mês seguinte: ainda não chegou, mas já há todo um conjunto de planos e ideias para o gastar.

Umas boas entradas para todos os fofinhos deste mundo (de ano e refeição). Que nem tudo fique em 2010, mas que parta para 2011 apenas o que vos interessa. Tchim-tchim. 

Ainda sobre as botas


Depois deste episódio, e de ter descoberto que já não havia o meu número na Zara, decidi levar senhora botilde ao sapateiro e mandar alargá-la. Pois que esteve dois compridos dias numa forma de ferrinhos a esticar como se não houvesse amanhã. Acontece que, no dia em que a fui buscar, às 20h de 23, tinha andado de saltos altos (íssimos) toda a tarde. Subi e desci escadas como se nunca mais o pudesse fazer. Fui a pé para o Vasco da Gama à hora de almoço, percorrendo ruas tortuosas, cheias de pedrinhas tortas e buracos no meio. Isto para dizer que à noite me doíam as pernas, e doíam à brava. (Com certeza estavam também inchadas)

Oh menina, mas não quer experimentar o par antes de as levar para casa? Deve ver é com as duas calçadas.
Ah, deixe estar, eu vejo em casa. Estou com pressa.
Mas é que se vir agora e não estiver como querem podemos colocá-las na forma novamente. Se levar para casa e não gostar tem de voltar a pagar.
Humm, então experimento aqui.

Desde este simpático diálogo à minha entrada em ponto de ebulição foi um instante. Pois que experimentei as botas e nem as que estavam largas me serviam. Deixei lá ambas, para as igualarem, e quando as recebo de volta pareciam-me ainda mais pequenas. Fiquei com os nervos em franja, disse ao homem que não, não as deixava lá nem mais um dia, porque de maus serviços estava eu farta. Pedi o meu dinheiro de volta, bati com o pé e deixei-o gritar que desejava ter medido as botas antes. Desejei o mesmo e jurei-lhe que não voltava a utilizar os seus serviços.

Não sei o que se passou pelo caminho. Sei, contudo, que chegada a casa, uma hora depois, e temendo as lágrimas, decidi experimentar as botas novamente. Só para me sentir desolada, só para cair na real e perceber que nada mais havia a fazer. Ainda por cima fizeram-se pagar bem. Sapateiros em centros comerciais? Nunca mais. O que aconteceu nesse espaço de segundos não sei. Sei que calcei as botas e entraram como se tivessem sido feitas para mim. Estão algo folgadinhas, é verdade, mas nada que não se controle. Usei-as a 24, 25, 26 e hoje novamente. Não as largo mais, temos sido felizes juntas.

Só ainda não decidi se não volto a entrar naquele centro comercial, ou se lá vou pedir desculpa ao senhor.

Sinto-me como uma criança à espera que o Pai Natal desça pela chaminé


Então, esse Natal, como correu?
Foi óptimo: festa em dose dupla; e irmãos, irmãs, primos e primas em dose tripla. Acalmou hoje. Agora acabar, para valer, só mesmo no fim dos saldos.

(e, claro, enquanto os doces durarem - de há três dias para cá que o meu pequeno-almoço oscila entre as rabanadas e a aletria)

A partir de agora, é guerra


Tenho um problema com as pequenas megeras deste mundo. Um problema grave ao ponto de me perder em pensamentos sempre que as tenho à frente: imagino-me a puxar-lhes o cabelo fazendo-as bater com a cabeça contra a parede por repetidas vezes, as suficientes para admitirem que não passam de víboras disfarçadas, e nem tão bem disfarçadas assim. São as chamadas penetras: vêm parar ao nosso grupo de amigos arrastadas por algum dos membros, que entretanto já se fartou da criatura. Nunca estão satisfeitas, são geralmente impacientes, têm problemas de auto-estima e tendem a bater com o pé em todas as discussões e a gritar bem alto para o disfarçar.

E quando, mesmo assim, tentamos manter o mínimo de harmonia na relação com a dita cuja, porque nos parece ser por bem a conservação de um ambiente de convivência pacífica, esperamos, pelo menos, o mesmo da outra parte. Mas não. A sua preferência é por um contexto de guerra fria. E já não há paciência, a sério que não.

Isto acabou de se tornar pessoal.

More about shoes


Acabei de descobrir que comprei umas botas que só me servem numa perna. Não consigo sequer apertá-las até ao fim no lado esquerdo, quando no direito estão folgadas. Para além de me sentir algo deficiente, estou nervosa: em primeiro lugar, porque já foram compradas há mais de um mês e não há talão de troca que me valha; em segundo, porque gosto mesmo, mesmo delas e tenho todo um conjunto de roupas pensadas para o conjunto. Já me aconselharam a levá-las a um sapateiro, parece que alargar botas é comum para toda a gente, menos para mim que nunca tinha ouvido falar de nada do tipo. Mas eu queria assim algo mais rápido, estão a ver? Algo que pudesse aplicar já, aqui e agora e que desse resultados ainda antes do Natal.

Que comecem as descrições de mezinhas caseiras.

Olá, eu sou a C. e tenho um problema com sapatos


Todos da Blanco. E todos do mês de Dezembro (tecnicamente as pretas foram no fim de Novembro, mas ainda sem estreia). Sim, eu sei, está a ficar grave, mas eu não resisto. É pôr-lhes os olhos em cima, espreitar os preços e imaginar como podemos ser felizes juntos.

So this is Christmas

                                                                                       
Da última vez que dei um pulo ao Dolce Vita, em busca das últimas prendas de Natal e aproveitando os 50% de desconto da Blanco nos sapatos, para aumentar a minha colecção, lembrei-me de estacionar o carro tão perto de um poste, mas tão perto, que desde o momento em que lá o deixei  sobe que iria ter problemas a sair do sítio. Só nunca imaginei que desse no que desse, se bem que, comigo, tudo é possível. 

Pois que no apogeu da minha aselhice, e alimentando as bocas masculinas deste mundo que se enchem e unem para enxovalhar a condução de uma mulher, consegui a proeza de deixar o carro ainda mais perto do poste ao tentar sair. Algo dentro de mim achou que tentar retirá-lo na diagonal me afastaria do obstáculo, e como tinha espaço à frente tentei a manobra. Não resultou. Entenda-se que perto é um eufemismo. O pobre do carro ficou completamente encostado, tanto que se o deixasse descair para a frente ouvia o raspar na porta traseira, exactamente o mesmo que quando fazia marcha atrás. Saí e limpei a maior parte da tinta branca dos arranhões, mas as marcas já não saiam. Tanto faz, ele está velho mesmo, pensei. Mais do que isto é que não.

O carro estava encostado ao poste mesmo na zona seguinte à porta traseira do lado do condutor. Se eu saísse pela frente, não ficaria mais riscado do que já estava: pouco mais havia para riscar. Mas se eu saísse por trás, ia apanhar as duas portas e ainda a frente. O problema? Tinha um carro estacionado depois de mim. Voltei a sentar-me e a ligar o motor. Tentei de novo. Todavia, assim que o chiar do poste na chapa se fez ouvir o meu coração disparou e obrigou-me a ficar quieta. Saí e olhei em volta com um ar confuso.

Achei que a solução teria que passar por pedir aos seguranças que chamassem o dono do carro da frente pela matrícula e que o coitado fosse mover a viatura para eu poder sair. Que vergonha, vão-me perguntar como fiz isto e nem eu sei bem.Estou mesmo a imaginá-los a olhar para mim e a rirem-se da situação. Apetece-me furar o chão com os pés e esconder-me num buraco para sempre. Talvez seja melhor ficar dentro do carro até o centro fechar, alguém há-de vir tirar o da frente. Mas faltam pelo menos cinco horas! E as pessoas, que passam olham para mim como se fosse louca? Não, não posso ficar dentro do carro. Não, também não o posso abandonar assim. Onde raio estão os seguranças? Telefonei para o namorado e obriguei-o a vir ter comigo. O pai telefonou também e deixei-o chamar-me ursa enquanto o ouvia dizer que estavam a jantar e que a comida estava óptima.

Menina, desculpe, precisa de ajuda?  - Ouvi alguém dizer.

Não me lembro de ter respondido, acho que o meu ar de perdida bastou. Num espaço de segundos estava um velhote cheio de genica com toda a sua família, homens e suas mulheres, netas e sobrinhas, a agarrar na traseira do meu carro. 1, 2, 3, contou. E eis que se ergue o meu pequeno focu - era um focus, mas o S já caiu - no ar, como se de magia se tratasse. Enquanto eu observava, fascinada e de braços cruzados, aquela família que por ali passava moveu o meu carro o suficiente  para me permitir fugir dali com alguma dignidade. E a seguir desejaram-me um Feliz Natal, daqueles sentidos.

Foi fabuloso, simplesmente fabuloso. Eu sorri de volta, feliz da vida e vim para casa a ouvir Jingle Bells.

Coisas que os homens nunca vão perceber

                                   From Gossip Girl, Chuck and Blair

Não me interessa que peças desculpa se não são sinceras.
Como não? Se eu não achasse que devia pedir, não pedia.
Se soubesses que eu me calava, pedias na mesma.
Já reparaste que és só tu que te chateias? Eu nunca me chateio. Ou chateio-me, e depois passa logo.
Pois, eu faço de propósito.
Sim, tu embirras com tudo.

(...)

Vou dormir, pode ser?
Agora? Estou a tentar falar contigo.
Sim, estou cansado.

Não há mulher neste mundo que invente discussões. Elas simplesmente fazem parte de nós, mais ou menos como respirar. E deixa-nos loucas que não compreendam porque nos chateamos. Pior do que isso, muito, muito pior, é não nos darem trela e obrigarem-nos a dormir engasgadas. Um dia destes passo à violência. Palavra que passo.

A fragilidade do desejo


E depois também há aqueles momentos em que percebemos que querer nos muda. Querer muito faz-nos ceder, de uma forma que sempre achámos que não cederíamos. Querer compromete-nos com o que sempre pensámos, com o que sempre acreditámos e, em última análise, com quem somos. Não nos perdemos, mas evoluímos. E, um dia, sem sabermos bem como, largamos tudo e abrimos o negócio com que sempre sonhámos, pomos em prática todas as ideias que deixámos para trás e confessamos a quem nos quer bem que também precisamos deles.

Como um pedaço de vidro


Quando a linha entre o poder e a fraqueza é tão ténue que já não conseguimos compreender qual dos campos estamos a atravessar, sabemos que estamos apaixonados. Por alguém, por alguma coisa, por uma ideia ou por um sonho. Só não sabemos, durante a maior parte do tempo, o que fazer com isso. E esperamos, desesperadamente, que alguém, alguma coisa, a nossa ideia ou o nosso sonho, nos dê uma pista.

Só para quem papa tudo o que a TV passa sobre moda


A minha irmã acabou de espreitar as minhas mais recentes aquisições - uns botins pretos com uma espécie de penas e umas calças cinzentas às riscas - e o seu único comentário foi: "Uhh...Stacy! Quer dizer, espera: há também algo aqui de Rachel Zoe".

Estou maravilhada, toda babada e orgulhosa da minha pequena sucessora.

112, boa noite. boa noite, estou numa situação de emergência

                     Eva Mendes for Elle Magazine (Outubro 2008)

Neste momento toda eu respiro PPR's, códigos fiscais, sustentabilidade da Segurança Social, indicadores demográficos, económico-sociais, pensões, benefícios para os reformados, para a população activa, orçamento de estado para 2011, estudos dinamarqueses, suecos e da estónia.... deu para perceber?

Aptidões sociais: capacidade de trabalhar em equipa e espírito de grupo

                                                            Katie Holmes e companhia

Encontrem-me uma única pessoa que o sinta realmente e não abro mais a boca nos próximos tempos. E os politicamente correctos da "troca de ideias" e "partilha de experiências" podem já ficar de lado. Isso faz-se em conversa de café. Sim, o brainstorming é importante (vamos usar palavras caras que fica sempre bem), mas no fim do dia, ainda que tirando proveito do que discuti com outros, gosto de fazer as coisas à minha maneira, de dar a última palavra e de reforçar o meu toque pessoal.

Duas cabeças pensam melhor do que uma; mas uma passa à prática o pensamento melhor do que duas.

ps. os jogadores de futebol (ou de qualquer outro jogo) não contam - até porque, se virmos bem, também eles estão cada vez mais individualistas e a querer brilhar sozinhos. Não quero dizer nomes, que não sou de intrigas,  mas há um que começa por Cristi e acaba em Naldo que assenta no exemplo como uma luva.

ps2. por favor, tenham em consideração que acabo de chegar a casa, vinda de um trabalho de grupo.

Eu é mais à base de pausas e subornos


                                                                                             Emma Watson

Voltar a pegar nos livros e apontamentos é todo um processo complexo e abstracto de chantagem emocional do meu alter-ego sobre mim. Conversamos que nos fartamos, e é tudo muito na linha de pensamento de: se leres até à página 150 podes ver um episódio de Cougar Town ou, se fechares hoje a introdução amanhã podes ir à loja dos brincos. É ele que me vem com estas ofertas e eu quase me vejo obrigada a agir em conformidade com o que promete. Vá, esqueçamos o quase, ele assusta-me. É por isso que tenho a pausa para o almoço, para a sesta, para o passeio à rua (ainda que ir à pastelaria que fica a 2 minutos a pé não possa ser considerado um passeio) e para recuperar a minha sanidade mental, em conversa com os outros e numa onda de entretenimento, a ver séries televisivas. De facto, eu não queria nada disto. Por mim trabalhava de sol a sol e não havia mais conversa. Mas, sendo assim, não tendo escolha, vou fazendo um bocado aqui e outro acolá, completamente concentrada nesses momentos e, sem saber bem como, já fechei mais um trabalho.

Das conversas com o pai

                                                                   Life Unexpected, promo picture

Mas pai, eu estou a juntar dinheiro para sair de casa.
Para saires? Porquê filhinha, não te sentes lá bem?
Não é uma questão de não me sentir bem. Um dia vou querer o meu espaço, percebes? Mentaliza-te de que é algo que irá acontecer, não posso ficar a viver contigo para sempre.
Não? Porquê?

Desisto.

Aquecem-me o coração com as histórias de que eu gosto

                                                                        Audrey Hepburn

Tirei férias, segunda e terça. Não que lhes possa chamar assim, que esta brincadeira de nome 'mestrado' me suga todo o tempo livre e ainda se sai a rir. Quando não estou a correr contra o tempo, estou parada, desesperada e a tentar convece-lo a engordar. Nada feito. Foi por isso que, antes que desse em louca, fechei as noites para mim - as noites que é como quem diz, as horas após a meia noite. Filmes de Dezembro para os próximos dias: aqueles que sempre quis ver e não vi, e aqueles que vejo vezes sem conta. Para já estão agendados Breakfast At Tiffanys, Funny Face e How To Steal A Million. Todos com a Audrey, magnífica como só ela sabe.

É por estas e por outras que sou sócia de um ginásio


Ainda estar sem luz, televisão e internet, bem...é doloroso, mas sobrevive-se. Agora sem água, há mais de doze horas, é um ultraje à saúde pública. Cheiramos todos mal cá em casa. Também, só assim mesmo para sair da cama e ir para o ginásio tomar banho. Sim, em pleno domingo. Sim, em pleno dia de temporal. Vai na volta e até aproveito para fazer algum exercício.

Homens deste mundo, segue um pequeno esclarecimento matinal, embebido em espírito natalício e boa vontade

                                                                              Chace Crawford

Para o seu bem, todos os homens devem compreender que não há mulher sem alterações de humor repentinas ou neuroses pontuais. Precisamos de espaço e de estar zangadas por nada, de reclamar de coisas sem interesse e de poder fazer disso uma tempestade num copo de água. Não entrarem no jogo é a vossa morte. Há certos aspectos que, nessas situações, devem ter em conta:

1. Nunca perguntar à mulher, passadas 45583468543 horas do seu ataque, se está melhor. É a mesma coisa que dizerem constantemente a alguém que não está nervoso para se acalmar: se não estava, passa a estar. O mau humor feminino, regra geral, vem e vai. Se já foi, não sejam vocês a relembrar o assunto. A raiva será direccionada no vosso sentido.

2. Não proferir, em circunstância alguma, frases que envolvam as palavras: maluca, neurótica, psicótica, louca ou nervosinha.

3. Não criticar, não julgar, dizer sempre que sim (ver número 4). Eventualmente, podem elogiar-nos.

4. Não abusar do sim e dos abanares de cabeça. Ninguém gosta de enlouquecer ao lado de um outro alguém, extremamente condescendente. Mostrem alguma garra.

5. Acima de tudo, mentalizem-se de que nunca nos vão perceber. Continuarem a tentar arranjar justificação para os nossos comportamentos é pura perda de tempo. Invistam em melhorar nas situações mais críticas em vez de as tentar resolver. E, por favor, não assumam o papel  de vítimas. Ficarem chateados por gritarmos um bocadinho e vos chamar-mos alguns nomes é coisa de menina.

Expliquem-me como se eu tivesse 10 anos


Há por aí alguém que perceba de finanças? Alguém assim do tipo de me deixar um comentário fofinho, a explicar como é que a isenção de IRS e Segurança Social numa conta poupança/ reforma poderá contribuir para a sustentabilidade fiscal do país?

Actualização: A sério que ninguém sabe nada sobre isto?

Pessoas Preferidas

Ed Westwick and Leighton Meester

És melhor do que os bombons que a minha mãe esconde na gaveta.

Todos os dias são menos um


Sinto que o tempo me foge, que ainda hoje é dia 1 e já quase estou no fim do mês. Vi as montras, adiantei prendas, estudei o que andava a ficar para trás, organizei trabalhos e estruturei mentalmente os próximos tempos e acções, lá pela empresa. Preciso que este dia recomece. Há por aí alguém que o saiba fazer voltar atrás?

Cheira-me que vou andar ausente nos próximos 17 sóis.

E logo agora que as minhas unhas andam uma miséria, sem cor, sem lima que lhes ponha a vista em cima. Não há direito.

Hoje não se trabalha, hoje não se trabalha, hoje não se trabalha!

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